A fundadora da Cia de Talentos dá dicas do que é preciso para se tornar um profissional qualificado e diferenciado


Por conta da velocidade dos avanços tecnológicos, o ano de 2020 representará uma virada no modo de se fazer negócios. O total de avanços tecnológicos ocorridos durante todo o ano 2000 aconteceu a cada 1 hora e 6 minutos em 2013 e acontecerá a cada 30 segundos em 2020. Mas as mudanças já começaram e junto com elas surgem questões sobre o que irá nos manter relevantes enquanto empresa e enquanto profissionais.

Os avanços tecnológicos permitem e estimulam inovações disruptivas – como Google, iTunes, Wase, Uber –, que ameaçam negócios estabelecidos. Por isso, a mudança exige que a gente desapegue de antigos paradigmas e se mova muito além da nossa zona de conforto.

Quando tudo é incerto e instável, a capacidade de adaptação é crucial. Ter adaptabilidade significa responder rapidamente às mudanças; se adequar e performar em novos cenários e estruturas; aprender o novo e não reagir a ele. Por isso, esta é uma das cinco competências mais demandadas hoje. Ao lado dela estão:

– Capacidade de negociação: para conquistar clientes; conseguir melhores preços; defender interesses e causas; liderar; conciliar interesses; e solucionar conflitos.

– Trabalho em equipe: para motivar; desafiar; inspirar; construir relações de confiança. No caso dos líderes também para identificar necessidades individuais e promover o desenvolvimento das pessoas; e fazer com que os projetos evoluam de maneira estruturada e planejada.

– Empreendedorismo: para inovar; questionar o status quo constantemente e criar soluções para problemas velhos, novos ou que ainda não existem.

– Planejamento: para definir metas (de projetos, negócios ou atividades) e desenvolver um plano para alavanca-las.

Mas e no futuro, quais serão as habilidades mais demandadas? Temos estudado essa questão à fundo no Grupo DMRH e chegamos à quatro competências, que compartilharei com você:

– Execução prototipada: capacidade de observar e criar o novo rapidamente (1-criação 2-prototipagem 3-teste) para aprender e fazer os ajustes de direção necessários em pouco tempo. 

– Senso ecológico: capacidade de interagir de maneira positiva com o meio; estabelecer relações respeitosas e de ganha-ganha; criar a partir do coletivo, respeitando a diversidade de opiniões e sabendo gerir interesses diversos.

– Flexibilidade mental: capacidade de processar um volume diverso de informações e identificar o que é relevante para resolver problemas e, principalmente, entender qual é o problema a ser resolvido, fazendo as perguntas certas e relacionando conteúdos.

– Articulação emocional: saber o que te mobiliza; qual o seu propósito; ser resiliente; ter empatia; se conectar aos outros; tomar decisões; e autogerenciar seu tempo, metas, objetivos, entregas, considerando que cenário de trabalho será de atuação por projeto.

Agora que você já sabe disso, que tal não esperar 2020 chegar e começar a desenvolver essas novas competências imediatamente?

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Sofia Esteves

Fundadora e presidente do Conselho do Grupo DMRH, compartilha neste espaço o que há de mais novo em carreira e gestão de pessoas. Ideias, reflexões e tendências para impulsionar o desenvolvimento pessoal dos empreendedores e de sua equipe.