Conheça 5 ensinamentos valiosos que podemos aprender com o Estudo de Caso dos fundadores do maior portal de cultura geek do Brasil, o Jovem Nerd


Dez milhões de pageviews por mês no site, 3 milhões de usuários únicos, mais de 1 milhão de assinantes no Youtube e 1,5 milhão de ouvintes do podcast (com uma média de 800 mil downloads por mês). Esses são alguns dos números impressionantes do portal Jovem Nerd, criado em 2002 pela dupla Alexandre Ottoni e Deive Pazos e que traz conteúdos sobre séries, videogames, filmes e tudo o que fosse relacionado ao universo nerd. Mas para chegar até aqui, foi preciso muito trabalho – e boas decisões no caminho. Conheça um pouco da história do portal e as lições que podemos aprender com ela:

1. Seu hobby pode virar seu grande negócio

Lá nos primórdios da internet brasileira, Ottoni e Pazos eram amigos virtuais que moravam em cidades diferentes e mantinham blogs em que faziam montagens com fotos um do outro e colocavam na rede como brincadeira. Com o tempo, o que era apenas um lugar para amigos e conhecidos rirem foi fazendo sucesso e ganhando cada vez mais acessos. E, assim, a dupla viu que a atividade, feita até então por diversão, tinha potencial para ir além.  "Em algum momento nós percebemos que o hobby poderia ser mais que isso, poderia ser uma oportunidade", contam.

2. Nem sempre o sucesso é instantâneo

Das brincadeiras para o sucesso e os números de hoje, entretanto, não foi um pulo. A dupla conta que, nos primeiros dez anos do Jovem Nerd, trabalharam para construir a marca, influência e relevância do site, mas o dinheiro que entrava através do blog não era o suficiente para pagar as contas. Por isso, Ottoni e Pazos precisaram tocar o projeto enquanto mantinham seus empregos pessoais. Mesmo depois de assinarem um contrato com o IG e abrirem uma empresa formal, eles ainda passaram dois anos se dividindo entre as duas ocupações. "No fundo a gente sabia que iria dar certo, era só uma questão de tempo e trabalho", relembram.

3. Ter um bom parceiro faz toda diferença

Alexandre Ottoni e Deive Pazos tinham carreiras distintas quando resolveram se unir para lançar o Jovem Nerd. Deive era gerente de uma rede de motéis e assumiu a parte administrativa do negócio. Nos primeiros anos do Jovem Nerd, os dois acumularam e compartilharam entre si todas as funções do negócio. E foi essa parceria que fez o negócio dar certo: "É muito importante você ter sócios que complementem algo que você não tem", afirma a dupla.

4. Evoluir é preciso

Em determinado momento da trajetória do Jovem Nerd, veio a primeira crise. O projeto não estava mais dando tanto retorno, o dinheiro estava escasso e os fundadores precisaram pedir um empréstimo para sair do vermelho. Mas eles não desistiram, e continuaram a investir no portal, apostando no lançamento do livro de um amigo. Foi um sucesso, e o dinheiro que entrou no caixa marcou o ponto de virada do negócio. Capitalizados, eles investiram e diversificaram o negócio, entendendo que, para se manter relevante, era preciso evoluir e atuar em novas frentes no meio digital.

5. Aposte no nicho

Uma das coisas que Ottoni e Pazos aprenderam com o Jovem Nerd é que "Não precisa ser gigante para ser eficaz". Por isso, a dupla apostou no nicho, e o projeto se tornou um dos maiores do país quando se trata de assuntos nerds. Os dois defendem que relevância e engajamento do público depende da maneira como você se relaciona com ele, e trabalhar com o nicho garante é uma boa maneira de criar um relacionamento duradouro. "O lado bom de trabalhar com um conteúdo de nicho é que você atinge seu público de maneira muito mais eficaz do que algo abrangente", afirmam.

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