De acordo com uma pesquisa da Nielsen Brasil, entre os dias 16 e 22 de março, as vendas totais do varejo brasileiro apresentaram alta de 23,3% em relação à segunda semana do mês e foram impulsionadas por itens de alimentação e limpeza.


De que forma a crise do coronavírus pode afetar diretamente o comportamento de consumo dos consumidores? Na verdade, já afetou! Para a maioria das famílias brasileiras, o momento é de garantir o básico. Para muitos a renda caiu, no caso dos autônomos, ou, não existe mais, para aqueles que foram demitidos. Se reinventar nesse momento faz com que o perfil de compras dessas famílias se restrinja ao básico: alimentação, higiene e saúde.

De acordo com uma pesquisa da Nielsen Brasil,  entre os dias 16 e 22 de março, as vendas totais do varejo brasileiro apresentaram alta de 23,3% em relação à segunda semana do mês e foram impulsionadas por itens de alimentação e limpeza. O que embasa ainda mais a mudança no perfil de compra do cidadão é que, na mesma semana pesquisada, o setor de bebidas teve queda de 6% nas vendas.

Venda online e delivery

Outra mudança significativa causada pelo coronavírus é o crescimento das compras online e por delivery, já que essa foi a saída que as pessoas encontraram para evitar a aglomeração, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e da OMS – Organização Mundial da Saúde. A venda online também foi a forma que as empresas encontraram de continuar atendendo seus clientes e manter a entrada de receita.

As redes sociais são as grandes aliadas neste momento, além do whatsapp. Comprar está na palma da mão, com segurança e agilidade, além da preservação da saúde e as empresas estão apostando nisso para conseguirem se manter ativas no varejo. A dica é: não venda pela internet, use a internet para vender. O e-commerce que já apresentava um constante crescimento no Brasil, tende a expandir sua importância durante e após a pandemia. Portanto, é fundamental desenhar uma estratégia adequada para aproveitar todas as oportunidades que se abrem diante do cenário atual. 

Adequação das empresas para atender a nova demanda

Cair de vez para o mundo online é a ideia do momento, mas, as empresas precisam estar preparadas para esse novo perfil de consumidor. Não esqueça que a experiência do cliente conta muito neste momento. Os lojistas precisam estar atentos ao possível aumento da utilização de Serviços de Atendimento, já que quem está se aventurando nas compras online pela primeira vez, pode precisar auxílio. Invista em oferecer guias com passo a passo e FAQs,  essa é uma boa estratégia para otimizar o atendimento, reduzir o tempo de espera e aumentar a satisfação do consumidor.

Como as grandes marcas estão se posicionando no mercado?

Mais do que encontrar uma forma de atender a demanda atual, as grandes marcas do varejo estão buscando protagonizar momentos que fiquem marcados na memória do consumidor. Grandes doações e ações pontuais diante da pandemia do coronavírus geram empatia nas pessoas, que enxergam as companhias além das vendas e sim como prestadores de serviço à população neste momento. É a hora das empresas mudarem a abordagem: não parando de oferecer, mas oferecer o produto com argumentos cuidadosos.

Apesar disso, é de vendas que as empresas sobrevivem, e ser uma marca lembrada é importante para quando todo o tumulto da pandemia passar. As companhias estão empenhadas em campanhas que envolvem o coronavírus de várias formas. Seja divulgando em massa formas de higienização, incentivando as pessoas a ficarem em suas casas, promovendo encontros ao vivo com músicos que fazem grandes arrecadações. Com muito humor e delicadeza que a situação exige.

Estudo de caso Ana Amélia Filizola

Pivotar um negócio pode ser a saída, talvez a única, que uma empresa tem em um momento de enfrentamento de crise e de mudança de hábito de consumo. A guinada no caso da Gazeta do Povo, um dos maiores jornais do Brasil, com 100 anos de história, foi a solução encontrada para manter a empresa viva com a alteração de comportamento de consumo, na chegada da era digital.

Preservar a tradição e a credibilidade de um jornal que deixou de fazer sua versão impressa para migrar 100% para o online foi a missão de Ana Amélia Filizola e sua equipe de diretores. Essa história incrível foi contada no meuSucesso, em um estudo de caso.

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