Essa cultura estimula o desenvolvimento da criatividade, a resolução de problemas e o trabalho colaborativo. Aliada à inovação, a cultura maker promove aprendizados mais intensos e significativos.


Alcançar o sucesso do próprio negócio colocando a mão na massa, usando e aplicando a criatividade, prototipando, testando e, principalmente, implementando suas ideias, tem tudo a ver com a cultura maker, que está em alta desde os anos 2000 por conta da busca por soluções cada vez mais personalizadas e criativas. Essa cultura vem auxiliando muitos empreendedores que têm esse perfil de fazer com que seus negócios cresçam e apareçam.

O conceito principal dela é difundir que qualquer pessoa com conhecimento e ferramentas adequadas, é capaz de criar suas próprias soluções. A cultura maker é impulsionada pela tecnologia que hoje oferece muitas oportunidades para quem tem criatividade. A combinação de internet + aparelhos do tipo impressora 3D, por exemplo, são, digamos, a faca e o queijo para quem tem um perfil maker.

A cultura do faça você mesmo pode ser aplicada em tudo e tem como base a ideia de que o ato de arrumar, mudar, criar e produzir pode ser feito por qualquer pessoa. E esse conceito do “fazer” é uma realidade que sustenta a inovação em diversos segmentos do mercado como escolas, projetos sociais e no mundo geral de trabalho. Essa cultura estimula o desenvolvimento da criatividade, a resolução de problemas e o trabalho colaborativo. Aliada à inovação, a cultura maker promove aprendizados mais intensos e significativos.

O empreendedorismo vem se reinventando e em tempos plenos de crise, como os atuais, mais do que nunca essa filosofia maker está visível, até pela mudança de perfil do empreendedor, que não terceiriza o que está relacionado ao seu negócio, vai lá e faz, definitivamente protagonizando seu empreendimento. Também pode ser definida como uma cultura de tirar, literalmente, as ideias do papel.

A cultura maker se apoia na ideia de construtivismo, ou seja, a percepção de que o aprendizado é melhor por meio do fazer. Então, a ideia é de que a pessoa tenha uma participação ativa na criação do conhecimento. Com isso, cada um é estimulado a participar no processo criativo, explorando, dessa forma, suas melhores habilidades. Portanto, a mão na massa de forma constante o leva à evolução da capacidade de idealizar e construir novos objetivos com as próprias mãos.

Talvez você ainda não tenha se dado conta de algo que é muito relacionado a isso. Quantas vezes você precisou resolver algo em sua vida cotidiana, da sua casa ou do seu trabalho e procurou um tutorial no Youtube? São práticos, atraentes, didáticos e possibilitam pessoas a fazer também algo que não sabem, mas podem aprender por meio de um vídeo que está disponível a quem o quiser acessar. Simples né? Isso também é cultura maker. No caso dos estudantes, eles conseguem ter um aprendizado com experiências muito mais próximas de suas realidades, ou seja, o aprendizado se torna conhecimento e pode ser, efetivamente, aplicado em suas vidas.

Cultura maker no ambiente corporativo

O ambiente corporativo precisa e muito de perfil maker atuando, buscando soluções, colocando a mão na massa. Do mesmo modo que há inúmeros benefícios da implementação na educação, o corporativo também colhe bons frutos quando promove essa cultura:

  1. Mais dinamismo na interação entre colaboradores;
  2. Promove uma redução de custos;
  3. Aumenta e estimula a colaboração entre todos;
  4. Promove a conexão com outros mercados;
  5. Estimula a melhora da produtividade;
  6. Os colaboradores se sentem valorizados;
  7. Estimula o desenvolvimento de responsabilidades;
  8. Promove a proatividade e mais iniciativa dos colaboradores;
  9. Estimula a empatia;
  10. Agiliza os processos.

Novas formas de aprender

A cultura maker além do empreendedorismo, tem uma presença importante e marcante no âmbito escolar, é uma forma de estimular o desenvolvimento constante dos alunos. A Ânima Educação aposta na filosofia maker, em que os alunos são estimulados a adotar uma postura empreendedora, a prototipar e a testar soluções em espaços como fablabs e integrar turmas de diferentes disciplinas. Esse tema está presente no documentário produzido pelo meuSucesso para contar toda a trajetória de Daniel Castanho, fundador e atual presidente do conselho da Ânima. Ele, que tem diferenciais pela sua forma de agir, se considera um perfil maker.

Ao longo do estudo de caso, que estreia no dia 27 de julho na plataforma, Daniel compartilha os aspectos dessa cultura, além das vantagens e desvantagens de ser um profissional desse estilo e como essas características ajudam a definir uma área de atuação. 

Ao longo dos seis episódios de ‘Tempo de Virada’ o aluno vai conhecer os aspectos que compõem um perfil maker e em que sentido um empreendedor com essas características pode contribuir com o desenvolvimento seu negócio, além de um conteúdo exclusivo com o próprio Daniel Castanho, que vai abordar:

  1. O que é a cultura maker?
  2. Como definir sua área de atuação sendo um profissional maker?
  3. Como um profissional maker otimiza seu tempo?

‘Tempo de Virada’ traz à tona este tema e muito mais. Em tempos de crise, ser um perfil maker é essencial, aprenda com o meuSucesso e com a trajetória de Daniel Castanho. Inspire-se, aprenda e aplique! Vem com a gente! Ainda não é assinante? Experimente grátis por 7 dias.

Aline W de Paula