Obviamente, pesará o que for mais estratégico


A novela da Justiça brasileira com o Facebook está longe de acabar. E os próximos capítulos dessa trama prometem tons mais dramáticos, com o uso de uma arma mais poderosa que os bloqueios de serviços: o bloqueio de dinheiro da empresa. Recentemente, a companhia de Palo Alto teve R$ 38 milhões seus, depositados em contas no Brasil, retidos judicialmente. O motivo foi o mesmo das suspensões do Whatsapp: não colaboração com investigações criminais.

Na semana passada, a companhia conseguiu reverter o bloqueio. Mas nada impede que novas medidas semelhantes aconteçam. A Justiça promete endurecer as sanções, caso a empresa não ceda.  E, considerando que nem mesmo sob pressão de regimes mais truculentos, como o chinês e o egípcio, o Facebook não cedeu, essa história ainda vai render.

Obviamente, pesará o que for mais estratégico. Estão em jogo elementos sensíveis: dinheiro, marca, credibilidade, posicionamento e também relações institucionais. Obviamente, manter-se em pé de guerra com organismos de Justiça não é o ideal para nenhuma organização. Mas abrir mão de compromissos assumidos com o público também não vai ser muito bom.

O Facebook sempre fez questão de reforçar que os dados de seus usuários estão protegidos e que nenhum governo ou organismo poderá espioná-los. No Whatsapp, a empresa implementou um sistema de criptografia que, segunda seus responsáveis, garante que ninguém possa interceptar uma conversa.

A situação é polêmica. Por um lado, os mecanismos de criptografia evitam que governos totalitários vigiem cidadãos comuns. Por outro, o mesmo recursos pode, sim, favorecer criminosos. 

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