A forma como as empresas são geridas, seus modelo de negócios, suas “Missões, Visões e Valores” guardam muita similaridade com o próprio nível de consciência da humanidade em suas respectivas épocas.
Até então, a grande maioria das empresas (e das pessoas) ainda são “comandadas” pelo o que Maslow chama de “Necessidades de Deficiência” ou que Clare Graves chama de “Primeira Camada”. Quem não é tão familiarizado com esses estudiosos e com esses temas sugiro que dê uma googladaporque vale muito a pena. Principalmente o modelo de A Espiral do Desenvolvimento de Graves, muito bem aprofundado por outro estudioso chamado Ken Wilber. Quando eu aprendi isso, mudou totalmente minha visão sobre o mundo e sobre a evolução do ser humano.
Mas chega de teoria e vamos ao lado prático:
Atualmente, em torno de 2-3% da população já está saindo desse nível de consciência baseado em escassez, falta, competição, comparação, individualismo e entrando em um nível em que existe um senso gigantesco de abundância. É como se, para essas pessoas, o mundo estivesse inundado de coisas boas, verdadeiras e bonitas. É como se alguém depositasse US$1Bi em sua conta psicológica e tudo que você quer fazer é compartilhar, de tão cheio que está.
Nos estágios anteriores, as pessoas querem provar que estão certas, que os outros estão errados. Que só a verdade dela e os valores delas são bons e verdadeiros. Existe até um menosprezo para com pessoas que pensam diferentes delas e um isolamento em “tribos”.
Nesse novo estágio, todas as “verdades” e valores são importantes, cada um de sua maneira. Abrange e compreende a todas as outras opiniões e níveis de consciência. É o que Graves chama de Segunda Camada ou Estágio Integral.
É a primeira vez na história que a humanidade começa a ter um nível de consciência totalmente inclusivo, sem marginalizar a nada e a ninguém. E isso vai transformar totalmente o mundo em que vivemos e a forma como as empresas se apresentam.
Uma das grandes mudanças que já está ocorrendo é que as estruturas fixas das empresas convencionais em que você tem a pessoa de chão de fábrica, depois você tem os supervisores, depois gerentes, depois diretores (CFO, COO, CSO e outras siglas…) reportando para um Presidente estão sendo totalmente desfeitas.
As empresas mais modernas dividem os colaboradores em grupos de 10-15 pessoas. Cada pessoa, em cada time pode tomar qualquer decisão pela empresa. E na verdade as melhores decisões são tomadas dentro desses grupos. Decisões sobre vendas, marketing, operações, RH etc. Todos sentem-se integralmente participando da empresa no nível que se sentem confortáveis em colaborar. O único ponto é haver uma consulta com as pessoas que serão diretamente impactadas pela decisão.
E muitas dessas empresas na verdade trabalham em cooperação com outras. Cada empresa num canto do país ou do mundo desenvolve uma parte do projeto que é complementado com as outras partes que advém de outras empresas. A Competição deu vez à Colaboração.Todos são sócios, parceiros e dividem a receita.
Está achando muito revolucionário?
Observe os negócios que estão BOMBANDO hoje em dia.
Boa parte deles envolvem compartilhamento, tecnologias democráticas, empresas sem escritórios, sem funcionários, sem necessidade de capital…
A tendência entre os bem sucedidos é filantropia. Ostentar e contar papo das conquistas está totalmente por fora nesse novo grau de consciência.
A tendência é ajudar, dar oportunidades, criar condições melhores para todos…
A tendência é ecológica, preservar o planeta, evitar destruição, poluição…
A tendência é autonomia, liberdade, diminuição e até extinção do papel de governos centralizados obsoletos…
O mundo está mudando.
O cliente está mudando
O consumidor está mudando.
E todo e qualquer empreendedor tem que estar atento.
Mais do que atento, tem que estar CONSCIENTE a essa nova realidade que está surgindo.
Eu acredito que será um Mundo Bem Melhor.
E você?
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