Em tempos de coronavírus muito se ouve falar de empatia. Apesar do termo ter começado a ser usado em meados do século XX, na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia está relacionada à inteligência emocional e engloba três componentes: afetivo, cognitivo e reguladores de emoções. Todos eles, baseiam-se na capacidade de compreensão do estado emocional e mental do outro. A empatia não é um sentimento e sim uma habilidade socioemocional.
O mundo todo encara neste momento a pandemia da covid-19, o novo coronavírus, que virou de ponta cabeça a economia global. Empreender neste momento, em meio a uma crise nunca antes vista, depende, mais do que nunca, de empatia. Enxergar além da venda e do lucro e, de alguma forma, realmente ajudar o seu cliente, faz a diferença nesse momento. É óbvio que toda e qualquer empresa precisa de venda e de lucro para se manter, ou não faz sentido. Porém, diante do cenário, empreender com empatia faz com que a empresa atenda seu público da melhor forma possível, deixando uma marca positiva.
A empatia nos negócios
Conseguir se projetar no lugar do cliente e entregar definitivamente à ele, o que ele quer e precisa, vai colocar sua empresa na frente das outras. Enquanto a economia tenta se segurar até que a onda ruim passe, a reflexão que fica é de que, em meio à crise, a sua marca precisa transmitir uma mensagem social e não comercial. É importante entender a nova jornada do consumidor e adaptar suas ofertas.
Fortalecer o vínculo da sua marca com seus clientes tem tudo a ver com empatia. É importante focar em atitudes que geram identificação com o público. Plantar hoje e colher quando a crise terminar. Quando você se dispõe a colocar seus problemas de lado e percebe melhor os problemas do seu cliente ou demais colaboradores, você está caminhando para um caminho sem volta: a fidelidade.
Mais do que analisar cenários, projetar o futuro e desenhar soluções, o mundo empresarial requer empatia para motivar e contagiar equipes. Somente a habilidade de ser empático torna o empreendedor capaz de perceber que o modelo de negócio deve estar a serviço do cliente e não do empreendedor, e é isso que garante a sobrevivência do negócio ao longo do tempo.
Desenvolvendo empatia
A empatia é uma habilidade que pode ser trabalhada, mas uma pessoa que não pratica em sua vida pessoal, dificilmente vai conseguir fazer isso no âmbito profissional. Quem conhece suas próprias necessidades está mais perto de entender as do outro. Importante, ter empatia não significa querer agradar o cliente o tempo todo, significa entender suas dores. Vamos ver umas dicas de como desenvolver a empatia?
- O autoconhecimento está no topo, você só vai se colocar no lugar do outro ao se conhecer;
- Deixe de lado os pré conceitos;
- Esteja disposto a ouvir;
- Busque uma identificação com seu cliente e crie uma conexão;
- Pegue uma situação e imagine o que você gostaria que acontecesse se o personagem da história fosse você.
Inteligência Relacional
Você já ouviu falar em inteligência relacional? O que ela tem a ver com empatia? Tudo. Pois, ser capaz de sentir, pensar e compreender o universo do outro, potencializa sua comunicação interpessoal, por isso, aumentar seu repertório sócio emocional pode te tornar um profissional mais ágil e adaptável em cenários complexos e incertos como os atuais.
É a inteligência relacional que nos conecta ao mundo através das pessoas. É a habilidade de nos relacionarmos de forma positiva com os outros, entendendo nossas necessidades, habilidades e estabelecendo uma conexão que traga cooperação mútua e energia positiva. De acordo com Ana Artigas, autora de um livro sobre o tema, a inteligência relacional nada mais é do que a habilidade de se relacionar de forma positiva com as pessoas e consigo mesmo, respeitando as individualidades e as limitações de cada ser humano.
Sob este viés, a qualidade das relações que mantemos com as pessoas, sejam elas quem forem, são cruciais para o aperfeiçoamento do nosso comportamento na vida pessoal e profissional. Quer aprender mais sobre inteligência relacional? O meuSucesso tem uma aula especial sobre isso no estudo de caso dos Labortatórios Sabin com a especialista. Acesse agora mesmo! Ainda não é assinante? Experimente grátis por 7 dias!