A condução da carreira nesse mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo me remete a comparação da trilha da carreira profissional com a de um viajante em um balão. Mesmo e apesar das inúmeras variáveis climáticas, é necessário saber para onde queremos ir e como faremos para chegar lá. Trabalhadores com sucesso nessa nova economia são os que sabem decidir por conta própria onde investir tempo e energia no autodesenvolvimento. Eles compreendem como devem determinar as metas. Estabelecer prioridades e fazer escolhas quanto a que projeto pessoal devem desenvolver.
Fazer um processo de desenvolvimento pessoal precisa ser um momento significativo de qualquer profissional hoje em dia. Na Era do conhecimento se você não tiver como principal foco escolher diariamente “aprender sempre” é preocupante e arriscado. Por exemplo, durante o processo de coaching um dos melhores indicadores de que o coachee está levando a sério a oportunidade de se desenvolver é a qualidade do seu plano de ação, as atitudes e escolhas que faz durante a fase mais pratica do processo. A necessidade de controle é um imperativo biológico. Quando a pessoa acredita que está no controle, tende a trabalhar e se empenhar mais.
O plano de ação nada mais é que a possibilidade de experimentar a emoção de assumir o controle e de sentir empolgação de estar no comando. A oportunidade de ter uma sensação de controle e exercitar a tomada de decisão permite que o coachee aprenda a exercer a força de vontade. Quando se sabe como transformar escolhas auto-orientadas em um hábito, a motivação fica mais automática.
Uma estratégia que ajuda a colaborar na qualidade de um plano de ação é aprender a encarar nossas escolhas não apenas como a expressão de controle, mas como afirmação de nossos valores e objetivos. Busque a associar tarefas pequenas as aspirações mais amplas. As escolhas mais poderosas para gerar motivação são as que produzem dois efeitos: convencer-nos de que estamos no controle e atribuir às nossas ações um sentido mais amplo.
Por que você não se desenvolve com mais seriedade? Uma resposta que ouço algumas vezes dos meus alunos é que falta motivação! Aí reforço a eles, que a motivação está mais para uma habilidade semelhante a ler ou escrever, algo que pode ser aprendido e aperfeiçoado. Um dos pré-requisitos para a motivação é acreditar que temos autoridade sobre nossas ações e nosso entorno. Para nos motivarmos, precisamos saber que estamos no controle.
E como se estivesse num engarrafamento na rodovia e você vê uma placa informando uma saída chegando, é bem provável querer pegá-la mesmo sabendo que provavelmente vai levar mais tempo para chegar em casa. Isso é um exemplo do nosso cérebro ficar empolgado com a possibilidade de assumir o controle. Você não vai chegar mais rápido, mas vai sentir melhor porque acreditara que está no comando. Isso é uma forma pela qual podemos provar a nós mesmos que estamos no controle e tomando decisões.
Cada escolha, por menor que seja, reforça a percepção de controle e eficácia pessoal. O primeiro passo para criar disposição é oferecer oportunidades de escolha que deem uma sensação de autonomia e determinação. Uma maneira de motivar a si próprio ou aos outros para ativar a vontade de agir é descobrir uma escolha, qualquer escolha, que lhe permita exercer o controle. A motivação é ativada pelas escolhas que demostramos a nós mesmos que estamos no controle. A decisão específica que tomamos é menos importante que a reafirmação do controle. É essa sensação de determinação que nos leva para frente. Por isso, escolha todo dia a ser uma versão melhor de si mesmo.
Aqui vai uma Dicaduka: elogie seu filho pelo esforço e não pela inteligência. Quando seu filho perceber que é reconhecido pelo esforço – algo que ele pode controlar; e não pela inteligência que é algo que nos parece muitas vezes como um dom, um presente ou uma dádiva da natureza em proporções diferentes para cada pessoa – ficará mais empolgado em aprender e se desenvolver!
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