Chega ao fim o último episódio do Estudo de Caso do fundador do Grupo Vegas


“Meu meio de mudar, transformar e de querer fazer alguma coisa pelo meu entorno é um pouco cinzento. Eu vendo álcool, mas também busco a identidade do paulistano. O que eu faço é dúbio”, afirma Facundo Guerra durante o episódio 6 do Estudo de Caso desta semana.

Nascido na Argentina, porém criado no Brasil, especificamente em São Paulo, o empreendedor tem uma paixão especial pela cidade, lugar onde estão os seus 10 empreendimentos, que faturam em média R$ 40 milhões no total. Entre bares e boates, Facundo Guerra tenta dar uma identidade a cada negócio que realiza. A boate Vegas, por exemplo, que foi a sua primeira casa noturna, influenciou a Rua Augusta ao se destacar dos lugares à sua volta, a maioria prostíbulos, ao oferecer um ambiente que valorizava a experiência do cliente por meio da música e de sua temática que se inspirava nos cassinos americanos de Las Vegas.

A partir daí, diversos bares e boates surgiram na região e Facundo não parou. Surgiram muitos depois, cada um com o seu estilo e objetivo próprio. Porém, em todos eles há um fator que é extremamente valorizado: a experiência. Seja na bebida de qualidade servida na boate Yatch até o prato preparado com cuidado pelo chef no restaurante Riviera, todos pertencentes ao Grupo Vegas.

Mirante 9 de Julho

Hoje, quem anda pela região da Av. 9 de Julho e Av. Paulista, duas das grandes avenidas paulistanas que dão acesso a diversas regiões da cidade, frequentadas por milhares de pessoas, tem um novo espaço cultural à disposição! Antigamente, em meados de 1939, o local compôs e fez parte da paisagem de um casarão, jardim e um mirante. Posteriormente, foi fechado, virou uma ponte e ficou conhecido por ser uma região perigosa ao transformar-se em um ponto de drogas.

Idealizado por Facundo Guerra e o Grupo Vegas, o local sofreu uma transformação e há alguns meses atrás deu lugar ao Mirante 9 de Julho, espaço multicultural que se torna um novo ponto de encontro na cidade, unindo gastronomia, entretenimento e programação alternativa.

Momento de vida

“Cada empreendimento que eu abro representa um momento da minha vida” afirma o empreendedor. Quando era mais jovem, Facundo abriu muitas boates justamente por gostar dessa agitação e da vida noturna, foi apelidado por grandes jornais como o “rei da noite” e ficou famoso por seus feitos. Hoje, um pouco mais velho, seu foco mudou e ele começa a olhar outros ambientes que possam expressar sua visão de mundo. O empreendor está investindo mais em pontos culturais e restaurantes.

Nossa equipe assistiu ao último episódio do case de Facundo e separou diversos insights do empreendedor. Confira:

  • “Eu sou um produto do meu meio, da minha história, da minha sociedade. Sou um produto do capitalismo, o que eu vou fazer?”
  • “A crise não me assusta. Não fez com que eu postergasse os planos, fez com que eu avançasse. Essa crise é psicológica. A crise não existe no meu microcosmo”
  • “Muitos planejamentos futuros pensam somente em uma linha ascendente, mas vivemos em um mundo com recursos limitados”
  • “O comportamento de uma corporação é um pouco viral ou virótico porque você tem que lucrar, em alguns casos, sem se importar se o seu hospedeiro vai morrer”
  • “As minhas fontes de inspiração são a rua, o cinema e o livro”
  • “Se alguém já respondeu algum problema antes do que eu e transformou isso em um negócio, eu vou me tornar cliente, sócio ou empregado daquele lugar”.

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