Ainda pouco explorado no Brasil, o private equity é uma modalidade de investimento em que empresas aportam, por meio de fundos especificamente criados para esse fim, capital em outras organizações. Essas financiadas, geralmente, são companhias estruturadas e com operação consolidada, que têm no valor recebido um instrumento para alavancagem de seus negócios.
A empresa que investe por meio de private equity, normalmente, entra no negócio não apenas com capital, comprando parte da companhia. Ela também agrega sua expertise administrativa, auxiliando a recebedora dos valores na gestão, ajudando-a a aperfeiçoar métodos e processos.
É importante ressaltar a diferença entre private equity e venture capital, o que ajuda, inclusive, a deixar mais claro o que é cada um. Essas duas modalidades de investimento costumam causar confusão entre os menos familiarizados com o mercado financeiro. Ambas se encaixam no grande grupo de "investimentos em participações privadas", mas têm peculiaridades que precisam ser compreendidas.
O venture capital é um investimento de alto risco que se costuma fazer em empresas iniciantes, como as chamadas startups. Nesse caso, o objetivo é bancar os primeiros passos da companhia. Em troca, o investidor ganha uma participação acionária no negócio, que sempre é enxergado como de alto potencial, embora ainda não gere lucros.
No private equity, o investimento também se dá em troca de participação acionária. A empresa que recebe esse tipo de aporte, no entanto, precisa estar num estágio superior ao de uma startup, já gerando lucros. Aqui, é importante destacar também, o objetivo é promover uma expansão e não os primeiros passos. Grandes empresas como Uol, Submarino.com e Gol, por exemplo, receberam aportes de private equity quando já estavam em plena operação, gerando lucros.
O mercado
Embora não seja um grande mercado de private equity, o Brasil tem sido palco de uma grande expansão desse tipo de negócio. De acordo com o último Censo Brasileiro de Private Equity e Venture Capital, em 2009, 144 organizações administravam US$ 36,1 bilhões em fundos de private equity, o equivalente a 2,3% do PIB. Em 2005, o percentual era de 0,7%, apenas, e o valor absoluto era de US$ 6 bilhões.
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