Carros autônomos são uma das novas tendências da tecnologia. Nos últimos anos vimos diversas notícias sobre o tema tomarem conta das manchetes, sendo temas de discussões assíduas sobre o futuro do transporte no mundo. Na série Trends, no quinto capítulo, abordamos como especialistas de mercado do Vale do Silício veem essa nova tenc=dência e tecnologia. Assista!
Observamos o mercado de transporte mudar drasticamente com o surgimento de aplicativos, como o Uber, Cabify, entre outros, que demonstraram a demanda e interesse do consumidor por diferentes tipos de oferta de transporte. Aliado a isso ao analisarmos todas as informações de mercado que temos fica claro que há uma corrida por novas tecnologias ligadas ao mercado automobilístico em que as grandes empresas estão investindo pesado para sair na frente e ganhar mercado.
O que é um carro autônomo?
Um carro desse tipo é capaz de rastrear o ambiente, navegar sozinho com pouca ou sem nenhuma assistência de uma pessoa. Normalmente, os veículos são equipados com uma unidade GPS, um sistema de navegação inercial, e uma gama de sensores, incluindo sensores laser, radares e câmeras.
O mercado dos carros autônomos
Nos últimos anos, foi anunciado que o Google estava testando protótipos de carros autônomos. Na época, foi divulgado que depois de quase 3 milhões de quilômetros percorridos e seis anos de teste, os automóveis se envolveram em 11 pequenos acidentes, porém todos foram ocasionados por humanos. Em sete desses casos, os veículos do Google foram atingidos na traseira, a maioria durante paradas no semáforo.
Já em 2016, a Jaguar Land Rover, gigante britânica do segmento automotivo, resolveu entrar na corrida dos autônomos também. A empresa tomou a decisão de apostar – e alto – no desenvolvimento de sua própria tecnologia de veículos sem motoristas. Para isso, fez um aporte de US$ 25 milhões na Lyft, concorrente do Uber nos EUA. O investimento foi feito através da InMotion Ventures, unidade de serviços de mobilidade da Jaguar Land Rover.
A Tesla, que tem sido referência em disrupção no setor automotivo, vem testando versões autônomas do seu Model S. Em 2016 um acidente fatal com uma unidade do veículo prejudicou a imagem da empresa, mas os testes continuam. Na ocasião, o Model S bateu em um caminhão que fez uma curva à sua frente e o condutor do Tesla morreu na hora. Depois das investigações, foi concluído que houve distração do motorista e que os sistemas de frenagem automática e Autopilot (condução semi-autônoma) não contribuíram ou foram os responsáveis pelo acidente.
A opinião de especialistas
Dave Lyons, co-fundador da Peloton Technology
“Ninguém conseguia imaginar carros autônomos nos anos 2000. Não conseguíamos nem idealizar. Em 2005, a Agência de Projetos de Pesquisa de Defesa Avançada (DARPA) dos EUA sediou uma grande competição onde foi oferecido um prêmio de um milhão de dólares para qualquer equipe que conseguisse percorrer 165 milhas pelo deserto sem um motorista. E quando o desafio surgiu, nós pensamos ‘sem chances’.
Em outubro de 2010, domingo de manhã, eu acordo e percebo que a notícia na capa do New York Times é que o Google anuncia que tem trabalhado com carros autônomos fazia dois anos. Eles contrataram a maioria das pessoas que participaram do desafio da DARPA, e eles tinham esse programa secreto e revelaram que estavam dirigindo por Moutain View, Califórnia, por dois anos. E pensei ‘se eles conseguem fazer isso, então, é possível’.
Annie Lien, especialista em carros autônomos
“Eu posso dizer que existem algumas empresas que arrecadaram muito dinheiro. Muito dinheiro. Estou falando de centenas de milhões. Eu acredito que os investidores estão definitivamente pensando que carros autônomos são a próxima grande oportunidade. Como foi o caso da Internet. Esse é o negócio para se investir porque isso afetará não somente o transporte, mas muitas outras coisas na nossa sociedade”.
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