Em nosso último texto, pudemos compreender o que é a inteligência competitiva e como ela tem papel fundamental na estratégia do seu negócio por meio da análise aprofundada de informações internas e externas, quebrando, assim, os “achismos” organizacionais e tornando a tomada de decisão do empreendedor mais assertiva.
LEIA MAIS: O que é inteligência competitiva? Saiba aplicar no seu negócio
Neste artigo, vamos aprofundar um pouco mais sobre o tema inteligência competitiva, focando nos perigos para o seu negócio em não desenvolvê-la, seu processo cíclico de desenvolvimento, sua utilidade para micro e pequenas empresas. Venha com a gente!
Perigos da falta de inteligência competitiva
Você lembra da Blockbuster, aquela loja de aluguel de vídeos no formato VHS e DVD? No ano 2000, a Netflix foi oferecida à ela por 50 milhões de dólares para que desenvolvessem uma plataforma de locação de filmes online. A Blockbuster recusou… achou o valor exagerado na época.
Consegue identificar o PERIGO da falta de inteligência competitiva? Sem ela, a Blockbuster não conseguiu analisar as tendências de mercado de forma adequada, e o resultado está aí: a Blockbuster não existe mais e a Netflix é uma das marcas atuais mais valiosas do mundo, com um valor de mercado estimado em 150 bilhões de dólares.
Ou seja, sem a inteligência competitiva, além de você correr o risco de perder grandes oportunidades para o seu negócio, você ainda pode ficar “cego” na hora de mitigar potenciais riscos, como a limitação da produtividade, a perda da competitividade, a defasagem em relação às tendências de mercado… Tudo isso está ao seu redor e, se você não conseguir entender essas informações da forma correta, seu negócio pode ser colocado em check-mate.
A inteligência competitiva é um processo?
Uma empresa que quer desenvolver sua inteligência competitiva não deve ser boa apenas para capturar informações de maneira orientada, disseminá-las internamente e utilizá-las efetivamente para a tomada de decisões mais assertivas. O sucesso da visão está em olhar para todo esse processo. E ele acontece de forma cíclica, seguindo este fluxo:
- PLANEJAMENTO E DIREÇÃO – definição das informações necessárias para uma tomada de decisão;
- COLETA DE INFORMAÇÕES – identificação de todas as fontes de informação relevantes a serem monitoradas e realização da coleta;
- ANÁLISE DE INFORMAÇÕES – Buscar padrões, relações entre variáveis, anomalias etc;
- DISSEMINAÇÃO DAS INFORMAÇÕES – elaboração dos relatórios informativos;
- FEEDBACK E REFLEXÃO – olhar para os sistemas de informação sempre de forma crítica;
- COMEÇAR TUDO DE NOVO – Lembre-se: é um ciclo contínuo!
Como aperfeiçoar sua capacidade analítica?
A verdade é uma só: não basta ter muita informação se você não souber o que fazer com ela. Concorda? Considerando que a disponibilidade de informações e as possibilidades de captura de dados são cada vez maiores, especialmente devido ao auxílio que as ferramentas tecnológicas oferecem, é preciso entender como analisar os dados.
Análise quantitativa
Essa forma de análise pressupõe o foco em informações concretas, podendo começar pelos aspectos financeiros e econômicos da concorrência, como faturamento, estrutura de custos e orientação de gastos.
São análises que podem te colocar em condição de vantagem em relação a seus players concorrentes e orientar seus investimentos, especialmente onde detectar gargalos competitivos.
Análise qualitativa
A análise qualitativa vai permitir uma visão mais clara sobre o perfil e as estratégias dos concorrentes, o estilo de gestão de cada um deles e os valores dessa concorrência. Assim, você vai conseguir definir os motivos das suas ações a serem tomadas e definir sua estratégia de maneira mais assertiva no mercado.
A inteligência competitiva serve para as micro e pequenas empresas?
Sim, o uso das informações referentes à inteligência competitiva nessas empresas menores é possível, assim como também existe um efeito positivo no uso da inteligência competitiva no desempenho de inovação e financeiro de empresas desses portes, além de ser uma forma de facilitar eventuais processos de mudanças organizacionais.
Você deve estar se perguntando: “mas como eu consigo impulsionar a inteligência competitiva no meu dia a dia?”
Bom, você deve investir na “imersão da inteligência competitiva”. Em outras palavras, gestores e colaboradores de uma empresa devem incorporar a inteligência competitiva a suas rotinas de forma que as informações sejam transferidas por toda a organização.
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