Do lado dos órgãos públicos, têm partido novas legislações; às empresas, compete a implementação das ações estabelecidas


Também conhecida como "logística inversa", a logística reversa é um dos grandes compromissos que empresas e governos têm assumido nos últimos anos em prol do planeta. Como o próprio nome já sugere, consiste em fazer produtos e sobras percorrerem o caminho inverso, agora indo do consumidor aos produtores. De maneira mais clara, é, por exemplo, a reciclagem de garrafas PET, a recolha de sucatas e outros materiais reaproveitáveis. Mas também pode ser a devolução de correspondências de destinatários não localizados, a devolução de mercadorias não aproveitadas e afins.

Do lado dos órgãos públicos, têm partido novas legislações e medidas focadas em regulamentar e incentivar a prática. No Brasil,  a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010.

Às empresas, compete a implementação das ações estabelecidas pela legislação, que resulta não só em redução de danos ao ambiente como também em economias em insumos e produção.

Confira abaixo quatro exemplos de como a logística reversa pode ser feita:

Reciclagem de garrafas PET

As embalagens de politereftalato de etileno, material mais conhecido no Brasil como PET, são grandes vilões da poluição. Dificilmente você verá um lixão ou um rio poluído por lixo, por exemplo, que não tenha várias dessas embalagens por lá espalhadas junto aos demais detritos. Mas esse é um material extremamente reaproveitável. E reutilizar as garrafas de refrigerante que iriam para o meio ambiente já é uma realidade. O Guaraná Antárctica, por exemplo, tem divulgado com bastante força em suas campanha que suas embalagens agora são produzidas totalmente com PET reciclado, ou seja, a partir de garrafas que iriam para  o lixo.

Devolução de correspondências

Houve um tempo em que, quando você enviava uma correspondência para alguém, o material não voltava ao remetente. E o destino, quase sempre, era o lixo. Mas hoje praticamente todos os correios do mundo têm políticas simples de devolução. 

Cooperativas de reciclagem

Esse instrumento, além de ajudar o meio ambiente, tem uma responsabilidade social, ao tirar comunidades inteiras de dentro de lixões e oferecer-lhes meios menos insalubres de trabalho. Não são raros os casos de cooperativas de ex-catadores de lixos que inovam, crescem e produzem renda suficiente para melhorar a vida de todos os envolvidos. A atividade, geralmente, inclui o processo de recolha dos materiais recicláveis em residências e estabelecimentos comerciais para levá-los diretamente a estações de reciclagem, onde viram matéria prima para artesanato e até mesmo indústrias.

Reciclagem de eletrônicos

Existem hoje no Brasil várias empresas especializadas em receber materiais que geralmente vão para o lixo de maneira precária, como produtos eletrônicos que possuem componentes químicos bastante perigosos para o solo, a água e, consequentemente, a saúde das pessoas. Essas companhias disponibilizam pontos de recolha e depois encaminham os materiais para os destinos adequados.

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