Profissionais da área devem ser disciplinados, analíticos, criativos e ir além do tradicional


Inicialmente cunhado pelo gestor de marketing Sean Ellis, um dos responsáveis pelo sucesso do Dropbox, a expressão "growth hacking" surgiu em 2010 e até hoje é pouco conhecida e discutida no Brasil. Lá fora, porém, integra o conjunto de ferramentas responsáveis pelo sucesso de diversas startups e empresas que cresceram sem o típico apoio do marketing tradicional, como PayPal, Airbnb e Uber.

Trata-se de um conjunto de práticas adotadas por profissionais de empresas digitais que visam o crescimento acelerado de seus negócios, através da elaboração de produtos e serviços desenvolvidos sob acompanhamento frequente — desde a ideia ao feedback do cliente.

Isso é demonstrado através do significado de seu nome. A palavra  "growth" significa "crescimento" e o popular "hackear" nada mais é que o trabalho de um profissional que possui grande conhecimento na elaboração, construção, programação e manutenção de sistemas. Neste caso específico, o "hacker" domina mais a área de desenvolvimento e vendas de um produto ou serviço, fazendo com que sua utilização pelo público seja feita de forma agradável, precisa, crescente e lucrativa. 

Para tanto, profissionais de growth hacking devem ser disciplinados, analíticos, criativos e ir além das já conhecidas estratégias de marketing. Na prática, ele é responsável por idealizar, desenvolver, divulgar e, se preciso, corrigir funções do produto ou plataforma, conforme a necessidade de mercado, fazendo uma ligação entre o produto (ou serviço) da empresa e o seu público-alvo. 

Essa multifuncionalidade é, inclusive, a principal diferença entre o growth hacking e o marketing tradicional, já que o GH passa por diversos setores, inclusive o financeiro e o RH da empresa. Ou seja, de forma grosseira, podemos afirmar que o growth hacker é um meio termo entre o profissional de desenvolvimento de produto e o de marketing, uma vez que ele também faz uso de ferramentas típicas do marketing tradicional, como aquisições pagas (content marketing), e-mail marketing, otimização em sites de buscas e estratégias pagas (links patrocinados, Facebook Ads, anúncios em emissoras de TV, rádio etc.).

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