Nesta última sexta encerrou o talk show Agora é Tarde, comandado pelo Rafinha Bastos, e ele postou várias imagens cômicas sobre o fato.
Vi pessoas comentando:
“Ele fica fazendo piada com o fim do programa para fingir que não está sofrendo, mas lá no fundo deve estar fudido”
Bem.. existem duas formas de encarar um problema:
- Com bom humor: e não me refiro necessariamente à comédia, e sim com o estado mental “bom humor”, que significa basicamente uma atitude positiva.
- Com mau humor: com tristeza, mágoa, raiva, culpa, ressentimento, enfim, com sofrimento.
Desconheço qualquer benefício em encarar um problema com mau humor.
No livro “Criatividade no trabalho e na vida” (Summus, 2009), Roberto Menna Barreto comenta:
“Problemas que nos comprometem o bom humor, que nos fazem sofrer, são problemas para cuja solução estamos, provisoriamente, impotentes… não importa o discurso aparentemente coerente e cheio de razões com que descrevemos a situação – enquanto houver alguma dose de sofrimento na interpretação e administração de tal problema, nossa criatividade mantém-se enterrada”.
Criatividade é uma ferramenta para solução de problemas e estar numa boa em relação ao problema é pré-requisito para ativar a criatividade e solucioná-lo.
Não é a primeira vez que vejo o Rafinha encarar os problemas dessa forma.
- ele estava bombado no CQC, mas foi demitido do dia pra noite (não estou valorizando nem desmerecendo o motivo da demissão, apenas reforçando a velocidade com que as coisas aconteceram) e na época encarou a demissão com bom humor.
- ele deu a volta por cima e ressurgiu comandando a versão brasileira do maior programa de humor do mundo (SNL), mas o programa não deu certo na RedeTV (não estou elogiando nem criticando a qualidade do programa, mas convenhamos que “dar certo” e RedeTV são expressão que não dão muito certo) e na época encarou o cancelamento com bom humor.
- ele deu a volta por cima de novo e ressurgiu comandando um talk show, mas que foi cancelado aparentemente por motivos de força maior (afinal, sobrou até pro menino de ouro, Luiz Bacci) e está encarando com bom humor.
Conclusão: o ideal é evitar os problemas, mas, uma vez que eles aconteçam, a melhor estratégia é encará-los com bom humor.
PS. Gostaria muito de poder abordar todas as pessoas que criticaram a forma como o Rafinha encarou os problemas e questionar: quantas vezes você já deu a volta por cima?
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