É fato que o mundo VUCA exige diversas mudanças, inclusive em áreas de gestão de pessoas. Graças ao ritmo acelerado, muitos colaboradores trabalham de forma flexível e sem vínculo empregatício, por exemplo. Por causa disso, o setor de Recursos Humanos da empresa sofre um abalo. Sabe-se que um negócio é formado por pessoas boas, mas como retê-las nessa nova era?
Essa questão pode ser respondida por três pilares: flexibilidade, intraempreendedorismo e senso de propósito. Sejam empresas grandes ou pequenos negócios, é possível aplicar esses pontos numa estratégia de gestão. Vamos te explicar melhor cada uma.
Não lute contra a flexibilidade
Uma das grandes tendências é o trabalho freelance. Segundo a plataforma Workana, o número de projetos autônomos cresceu 38,9% durante a pandemia. Dessa forma, se a flexibilidade é preferível por parte dos profissionais, a empresa precisa entrar nessa onda. Isso significa propor jornadas adaptáveis, em que o colaborador escolha seu melhor horário de trabalho.
Essa alteração reflete tanto na vida pessoal quanto profissional. Ao dar maior autonomia e agilidade, a pessoa consegue conciliar o trabalho e o particular. Isso aumenta a produtividade e a geração de valor do colaborador. Ou seja, ele e a empresa saem ganhando nessa troca.
Vale ressaltar que flexibilidade não é um conceito fechado. É preciso analisar o que isso representa para o time e o negócio. Além do freelancer e do horário flexível, outra forma de abraçar esse pilar é o trabalho remoto, por exemplo. Tudo depende da demanda e da conveniência da empresa.
Incentive o intraempreendedorismo
O termo intraempreendedorismo diz respeito à prática de empreender dentro de uma determinada organização. Ou seja, é dar a oportunidade para o colaborador sugerir ideias e soluções na empresa. Ao estimular essa habilidade, os profissionais sentem-se mais à vontade de contribuir e entregar além do esperado. Ainda, mostram mais disposição e engajamento no trabalho.
Para isso, é preciso que você incentive os colaboradores a agir, pensar e se comportar como verdadeiros empreendedores dentro do ambiente de trabalho. Vá até eles em busca de soluções. Incentive uma comunicação aberta e transparente. Seja aberto a receber sugestões. Essas são algumas práticas simples para envolver e reter um talento na empresa.
Defina o propósito da empresa
Conforme uma pesquisa realizada pela EY, as empresas guiadas por um propósito são mais sucedidas. Ter um norte bem definido para o negócio, auxilia nesse momento de VUCA. Ele fundamenta qualquer ação, estratégia ou mudança que deve ser realizada. Consequentemente, isso gera produtos ou serviços com mais qualidade, tira o medo de transformações e mantém os colaboradores na empresa.
Em outras palavras, é só com um propósito que você realmente consegue entregar algo ao mercado. Principalmente, por causa do sentimento de confiança que você transparece. Isso reflete, além do consumidor, no próprio profissional da empresa. Afinal, o time é a grande base para um negócio ficar de pé. Por isso, se atente ao definir a missão, a visão e os valores organizacionais. Apenas bons frutos serão colhidos dessa prática.
Os três pilares apresentados neste artigo – flexibilidade, intraempreendedorismo e senso de propósito – são o começo de novas formas de retenção de talentos. A disrupção reformula a força de trabalho e as empresas precisam estar atualizadas sobre a área de gestão de pessoas.
Uma empreendedora que prestou atenção para essa oportunidade foi Sofia Esteves. Há mais de 30 anos, fundou o Grupo DMRH, um dos maiores grupos de Recursos Humanos do Brasil. Com faturamento de R$22 milhões e presença em mais de 40 países, Sofia inovou no processo de seleção de pessoas. Toda a expertise dessa área pode ser conferida no seu Estudo de Caso “Paixão por talentos”. Aprenda com Sofia Esteves a gerir seu tempo, recrutar e selecionar talentos e engajar seus colaboradores. Vai deixar esse conhecimento passar?
