Não há tempo para lamentações ou resistência. A adaptação precisa ser imediata, pois o novo normal se impõe e não pede licença.


A nova economia vem desenhando os negócios atuais e não é de hoje, mas por conta da pandemia de Covid- 19, o mundo está se reinventando para que a economia sofra o menos possível. A recessão está batendo à porta e o temor assombra todos, incluindo empregadores, empregados e desempregados. Por isso, novos olhares e formas de fazer empresas vêm tomando forma. Como se planejar sem saber o que será do futuro? O que o mundo vivencia hoje é novo, não há um histórico que dê uma ideia sobre as consequências econômicas da crise global do coronavírus. As apostas são que o vírus vá mudar completamente a maneira de como as pessoas compram, trabalham e se reúnem.

De acordo com Flávio Augusto da Silva, empresário brasileiro, neste momento, as palavras de ordem são antecipação e adaptação. “Quem se antecipar na previsão de problemas e agir rápido terá mais chances de sobreviver e até de prosperar em meio ao caos”, publicou, no Instagram, pelo perfil do Geração de Valor. E disse, ainda, que ao fazer uma leitura da tendência, não há tempo para lamentações ou resistência. A adaptação precisa ser imediata, pois o novo normal se impõe e não pede licença.

Nova economia

Não é de hoje que percebemos como as empresas, atividades e modelos de negócios têm se alterado constantemente. Afinal, nas últimas décadas acompanhamos mudanças drásticas que afetaram o comportamento do consumidor. A internet surgiu e novas tecnologias foram mudando o comportamento do mercado e, inclusive, gerando um cenário favorável ao surgimento de novas companhias adaptadas para atender o consumidor dessa nova era, que é completamente digital.

Essa questão desafia os modelos de gestão atuais e os principais líderes e protagonistas da atualidade. Afinal, para lidar com um mercado e mundo em constante transformação é necessária a participação ativa dos indivíduos que dirigem suas organizações nos diversos níveis hierárquicos. Esse é o principal agente da mudança. Sem sua adesão nada muda.

A chamada “nova economia” é composta basicamente por quatro tipos de negócios:

  1. Os Criativos (que trabalham com bens intangíveis e ganham dinheiro com o que gostam);
  2. Os Sociais ou de Impacto (com foco focados no impacto que geram na sociedade);
  3. Os Escaláveis (bastante escaláveis e com alta materialização do lucro) e, por fim;
  4. Os Inovadores corporativos (empreendedores com crachá e/ou empregados que empreendem com o dinheiro dos acionistas).

A nova economia apresenta características próprias e um tanto quanto distintas da que atualmente estamos condicionados. Mas, nesse momento diferente vivido em meio à pandemia, como conseguir se manter, sobreviver ou se sobressair nos negócios, com a economia global na corda bamba?

Os desafios das empresas serão, entre outras coisas, a criação de marcas que se adaptem às mudanças no negócio sem que ocorra a perda de sua essência, preservando assim o seu propósito e autenticidade. O próprio conceito de sucesso mudou.

No novo mercado, o desempenho de uma empresa ou de um empreendedor dependia, por vezes, da demanda de mercado. Hoje já é possível criar uma demanda e, assim, obter sucesso. Um exemplo disso é o mercado de smartphones; em 2005 ninguém tinha ou pensava em ter o dispositivo, contudo hoje, é quase impossível você não ter um aparelho. Neste caso, uma demanda foi criada. Como pensar na gestão da empresa, em plena crise?

Estudo de caso

A palavra que pode ajudar a definir a nova economia é disruptura, que acredita em um rompimento com o velho mercado e a abertura para o novo, mais tecnológico, flexível e prático. Entrando neste conceito, o estudo de caso de Ana Amélia Filizola entra de cabeça, expondo a estratégia usada quando foi tomada a decisão de extinguir o jornal impresso e migrar 100% para o meio digital.

A Gazeta do Povo, um dos quatro maiores jornais do país fez essa transição e o processo foi contado por meio do documentário cinematográfico, que explorou diversos pontos relevantes dessa decisão e do processo todo até a concretização. Aprenda mais com o meuSucesso, acesse agora mesmo aulas exclusivas sobre a nova economia e como enfrentar a inovação disruptiva.