Veja como Janete Vaz e Sandra Costa fizeram para implementar a governança corporativa na empresa e definir uma nova presidente para o Laboratório Sabin



Todo empreendedor, em algum momento, do seu negócio terá que pensar na perpetuidade da empresa. Negócios que hoje faturam milhões também tiveram origem de forma pequena e humilde, como foi o caso do Laboratório Sabin, fundado pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Costa, que começou com 3 colaboradores e hoje possui mais de 4 mil e fatura mais de R$ 800 milhões. No meuSucesso você estuda a história das duas empreendedoras e aprende sobre liderança e gestão do negócio.

A empresa, que começou em 1984, passou por diversos períodos. Em primeiro lugar veio a profissionalização na gestão do negócio e a capacitação das fundadoras para lidar com temas mais administrativos, operacionais e estratégicos. Posteriormente, a empresa consolidou a cultura do negócio, como a formação da liderança, que tem como característica principal ter mulheres no comando de cargos de alta gerência.

Depois foi a vez de olhar para a expansão da empresa e da metodologia do negócio para outras cidades e estados, foi o momento de pensar no futuro do negócio. A empresa já estava estruturada, com mais de 25 anos de história, mas era preciso pensar em sucessão, perpetuidade e crescimento sustentável da organização.

Governança Corporativa

 Em 2013 foi o momento de implementar a Governança Corporativa, com a criação de Conselhos e regras claras para todos os familiares das empreendedoras.

Segundo elas, foi uma decisão difícil e um momento de aprendizado passar a gestão para Lídia Abdalla, funcionária que construiu carreira sólida de mais de 20 anos na empresa, e que hoje é presidente da companhia. Durante um ano, Lídia teve acompanhamento direto de Sandra e Janete, com todas as decisões sendo tomadas conjuntamente nos primeiros seis meses. Em 2017, o levantamento da Melhores Empresas para Trabalhar, da revista VOCÊ S/A, mostrou que 66% dos funcionários consideram sua gestão excelente, 82% dizem confiar totalmente nela e 63% dão nota 10 à atuação dela.

“Nós ainda continuamos lá, mas foi uma decisão assertiva (passar a presidência para Lídia Abdalla) no momento certo. Durante 6 anos estamos preparando os filhos para continuarem. A nossa esperança e expectativa é que essa empresa que começou com 3 colaboradores e que hoje tem mais 4 mil colaboradores possa dar continuidade com os mesmos valores”, comenta Sandra. Hoje, as duas participam do Conselho do negócio, como também seus filhos, e promovem iniciativas de inovação e sustentabilidade do negócio.

Segundo as duas empreendedoras, após o processo de Governança Corporativa, a empresa triplicou de tamanho e, hoje, é referência quando o tema é gestão de pessoas, com diversas premiações, somando mais de 70.

Representatividade e ações para o público feminino

Algo que fica bem evidente na história de Sandra e Janete é o engajamento e a atenção que as duas dão para questões relacionadas ao empoderamento feminino. Uma das iniciativas delas é o Mulheres do Brasil, um grupo criado em 2013 composto por mulheres de vários segmentos que tem o propósito de serem protagonistas na construção de um país melhor, como também discutir temas ligados ao Brasil.

Em 2017, Luiza Trajano, fundadora do Magazine Luiza, e também integrante do Mulheres do Brasil, começou um trabalho interno em sua companhia para combater a violência contra a mulher. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o país tem a quinta maior taxa de mulheres assassinadas no mundo. Só em 2016, 503 mulheres foram vítimas de agressão física por hora. A maioria das vítimas eram negras (32%) e os agressores conhecidos (61%) – a maior parte companheiro, cônjuge ou ex dessas pessoas. Talvez o dado mais alarmante seja que mais da metade das vítimas não procurou qualquer tipo de ajuda, seja em delegacias especializadas ou entre amigos e parentes (52%).

O Laboratório Sabin também resolveu implementar uma campanha contra a violência de gênero intitulada “Cuidando das Flores”. “Nós resolvemos trabalhar também na vertente de contar, não só para as mulheres, que tínhamos ferramentas, que elas podiam fazer denúncia se preciso fosse, assim como nós trabalhamos os homens. Mas a principal violência que a gente trabalhou ali, foi que se a mulher sofreu violência dentro de casa, tem a liberdade de contar dentro da empresa para que a gente possa ajudar. Abrimos canais de comunicação para que cada mulher que esteja passando por qualquer tipo de dificuldade possa fazer uma denúncia ou pedir socorro”, comenta Janete.

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