Não há como fugir: o futuro é mesmo das "fintechs", startups criadas especificamente para o setor bancário e que estão "roubando" clientes dos tradicionais bancos do país. O nome é uma junção das palavras inglesas financial e technology ou finanças e tecnologia, consequentemente.
Um dos grandes diferenciais do modelo é a maneira como elas se relacionam com os clientes, evitando burocracias e oferecendo serviços humanizados e com preços acessíveis, sem a necessidade do cliente se deslocar até algum endereço físico para processos burocráticos — o que ocorre cotidianamente com as tradicionais instituições financeiras. Movimentações, pagamentos, emissão de boletos, transações via cartão de crédito, tudo com muita facilidade e quase nenhum custo.
Atualmente, o Brasil tem mais de 250 fintechs em operação. De acordo com o Report 2017, uma espécie de relatório anual sobre startups de tecnologia financeira, a metade delas já fatura mais de R$ 1 milhão por mês.
Ainda segundo o Report 2017, elas atuam em grande parte na área de representação (32%), Gestão Financeira (18%), Empréstimos (13%), Investimentos (8%), Funding (7%), Seguros (6%), Negociação de Dívidas (5%), Cryptocurrencies e DLTs (5%), Câmbio (4%) e Multiserviços (2%). Segundo relatório da Febraban — Federação Brasileira de Bancos, o investimento em fintechs foi de aproximadamente R$ 200 milhões em 2015, saltando para R$ 450 milhões em 2016.
Dados da Techfoliance, empresa global de notícias e análises de fintech, mostram que 74% dos clientes de bancos no Brasil adotaram serviços fintech. Ou seja, as fintechs realmente vieram para ficar. Entre as fintechs brasileiras que estão disputando e conquistando espaço no país podemos citar o Nubank, a Vivareal, o ContaAzul e o Guia Bolso.
O Nubank, por exemplo, recebeu quase US$ 180 milhões desde o seu lançamento em 2013. A empresa foi fundada no Brasil pelo colombiano David Veléz, que já passou por renomadas e tradicionais empresas como Goldman Sachs, Morgan Stanley e o fundo de investimentos Sequoia. Mas, por que o Nubank é um sucesso? Na prática, pela união de vários fatores: excelente atendimento, facilidade na resolução de problemas, simplicidade da plataforma, etc.
As mesmas características são integradas no Vivareal, com foco em imóveis; no ContaAzul, com gerenciamento financeiro; e no Guia Bolso, especializado em empréstimos.
Quer saber mais sobre o assunto? O MeuSucesso.com já debateu sobre o mercado das Fintechs em um especial apresentado por Rodrigo Dantas, CEO da Vindi.
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