Steve Jobs sempre usava a mesma roupa: uma calça jeans azul combinando com uma camisa preta. No entanto, a escolha não era uma questão de moda ou estilo, mas parte de um método para evitar a fadiga mental, ou seja, um cérebro cansado de tomar decisões. Inclusive aquelas menores, como a de escolher o que vestir para trabalhar. Ao excluir pequenas escolhas do seu dia, Steve ganhava mais energia para pensar em outras mais relevantes.
Essa fadiga mental representa uma constante nas nossas rotinas e pode atrapalhar a atenção que o consumidor tem ao seu negócio, além de prejudicar sua habilidade de fazer escolhas. Para driblar essa rasteira do corpo, separamos algumas maneiras de persuadir e ativar o gatilho mental das pessoas.
A persuasão parte de alguns princípios. Precisamos muitas vezes apelar para as necessidades humanas como de escassez, urgência e as relações entre dor e prazer.
Nas escolhas, por exemplo, ter muitas opções de produtos ajuda a atrair mais pessoas, mas é provável que se venda mais se oferecer menos opções de uma só vez. Quantidade não significa qualidade e muitas pessoas se sentem paralisadas na hora de decidir.
Um outro gatilho utilizado por marcas como a Pepsi é o princípio do descaso. Ou seja, tratar como comum o que outros consideram especial. A marca de refrigerantes fez isso em uma propaganda, posteriormente banida, pisando em uma lata da Coca-Cola. A mensagem é forte e chama atenção da mente dos consumidores. Para ativar os gatilhos mentais, é preciso se destacar e ser ousado.
Vale lembrar: a arte de persuadir exige coerência e concordância. Ou seja, um alinhamento entre o que a marca prega e como ela age nos seus dias. Isso é bem visto pelos consumidores.
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