Relacionamentos – todos eles – são uma via de mão dupla, e é necessária uma troca constante, e de qualidade, entre as partes envolvidas para que a “chama” não se apague. No mundo corporativo não seria diferente. Além de ser saudável construirmos laços com as pessoas que nos cercam, esta rede de contatos pode ajudar bastante em momentos decisivos de nossa carreira.
Costumo dizer que o networking não é apenas uma lista de pessoas às quais podemos recorrer quando decidimos mudar de emprego, conquistar um melhor posicionamento no mercado de trabalho ou empreender. Embora estas sejam consequências naturais de relações bem estruturadas, elas convivem lado a lado com a nossa própria disponibilidade em proporcionar ao outro as mesmas possibilidades. Afinal, é muito melhor investirmos nas relações em que somos “correspondidos”.
Para que um networking seja proveitoso, precisamos colocá-lo em movimento. Isso acontece quando dividimos um conteúdo relevante, quando geramos novas interações, quando nos fazemos notar. Também temos mais chances de encontrar oportunidades – seja para conseguir um trabalho ou um cliente – em empresas diferenciadas quando nossa rede de contatos é diversa e complementar. Portanto, olho vivo, sempre! Um colega de classe hoje pode ser um cliente ou empregador amanhã.
Embora seja muitas vezes tratado como uma rede de contatos, o termo network encontra em sua tradução literal do inglês o conceito de "trabalho de rede". É uma maneira de aproximar pessoas que se calca na reciprocidade, mas não só nisso: é também um reconhecimento de características e qualidades que, se bem comunicadas, podem deixar os caminhos mais gostosos de serem percorridos.
E, por falar nisso: você já cuidou do seu networking hoje?
Sofia Esteves, Fundadora e Presidente do Conselho do Grupo DMRH (marcas DM e Cia de Talentos)
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