Não há certo ou errado quando se trata de nossa vida ou de um momento especifico, na empresa, pelo qual estamos passando. Afinal só cada um de nós sabe onde o sapato nos aperta.
Talvez o melhor, nestes momentos de crise interna, seja, para podermos conviver conosco e com os outros em mais harmonia, suspendermos temporariamente o julgamento em termos de certo e errado, em termos de bom ou mau e expulsarmos de nosso campo o juiz crítico também.
Tenho percebido ao longo da vida que o pior juiz não está fora de nós, mas dentro. Nós é que aprendemos a dar muito valor ao que os outros vão pensar se fizermos isto ou aquilo ou se deixarmos de fazer isto ou aquilo. Em outras palavras projetamos nos outros o nosso medo do juízo que fazemos de nós mesmos.
E, caímos de novo na armadilha do medo: medo da não inclusão, da rejeição pelo outro, de não termos controle, de nos tornar vulneráveis.
Quanta ilusão alimentamos em função do ambiente externo a custa de nosso bem estar interno.
Despertar a consciência de que somos passageiros como tudo nesta vida pode nos ajudar a não nos apegarmos às aparências, a vivermos mais em função de sermos fiéis a nós e nossos valores mais autênticos.
Quando somos fiéis aos nossos valores mais profundos e nosso sentir, pensar e agir estão alinhados a eles, fazemos as pazes conosco e com o mundo exterior. Coerência.
Nós somos os nossos próprios clientes e nossos próprios fornecedores em nosso projeto de vida. Mais ninguém! Assim, o que trazemos para nossa vida e o que oferecemos a nós mesmos tem de trazer a qualidade da consciência como marca registrada. Consciência.
Consciência mais Coerência. Aí neste espaço, na junção destes dois aspectos, está a qualidade do nosso propósito de vida, do nosso serviço ou trabalho que oferecemos ao outro, à sociedade ou ao planeta.
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