Uma companhia que se empenha em promover a diversidade de pessoas com uma cultura organizacional estabelecida, com as lideranças preparadas, com empatia, só tem a ganhar. São melhores resultados, menos conflitos internos, uma equipe mais estimulada à criatividade e, com certeza, uma marca fortalecida e admirada pelo mercado.


A diversidade vem sendo debatida em nossa sociedade com mais vigor nas últimas décadas. Significa, no sentido conceitual da palavra, a variedade, pluralidade, a diferença. Pode ser entendida, ainda, como um conjunto de valores, ou um grupo de pessoas com culturas e características distintas umas das outras. Promover a convivência entre todos de forma igual é o que busca quem promove a diversidade.

Dentro de uma empresa, a diversidade pode ser identificada observando:

  1. Gênero;
  2. Etnia;
  3. Necessidade especial;
  4. Religião;
  5. Estado civil;
  6. Orientação sexual;
  7. Classe social;
  8. Posição política.

Quando coloca num mesmo ambiente todas essas diversidades, promove-se um encontro de culturas. É preciso que as empresas estejam aptas a lidar esse universo de possibilidades promove, já que, um ambiente saudável faz com que essa troca seja enriquecedora para todos.  Uma companhia que se empenha em promover a diversidade de pessoas com uma cultura organizacional estabelecida, com as lideranças preparadas, com empatia, só tem a ganhar. São melhores resultados, menos conflitos internos, uma equipe mais estimulada à criatividade e, com certeza, uma marca fortalecida e admirada pelo mercado.

Essa discussão que vêm se acirrando no Brasil desde os anos 90 e chega aos RH’s para mostrar que uma empresa que busca a diversidade, não é aquela que promove apenas contratações sem prestigiar uma raça ou gênero. É maior do que isso. Se a companhia não faz isso pensando somente em cotas, mas promove a diversidade por meio de sua cultura, seus benefícios passam pela responsabilidade social, pela inovação e pelo engajamento.

Promover a diversidade dentro da companhia é, acima de tudo, ter em seu quadro de colaboradores pessoas que sofrem rejeição social em razão de alguma característica que é usada como gatilho contra elas para o preconceito e a intolerância. Apesar disso, vale ressaltar que ter em uma empresa essa união de culturas não é simplesmente admitir todos os grupos de pessoas e sim considerar, em primeiro lugar, suas habilidades no âmbito profissional.  

Exemplo vem de cima

Em tempos que muito se fala em soft e hard skills, um olhar mais atento do RH para o indivíduo e a carga cultural que ele traz consigo, por sua orientação sexual, posição política, raça ou credo, faz com que a companhia atinja, com tempo e dedicação, um patamar competitivo no âmbito da diversidade. 

É um tipo de política que precisa vir de cima, por isso, um RH sozinho não vai conseguir fazer essa implementação de cultura na empresa, é preciso que seja a partir dos superiores, da liderança da empresa. Promover a maior humanização no ambiente de trabalho, permitir que as pessoas sejam quem são e se sintam acolhidas verdadeiramente afeta positivamente a performance de cada um. Mais do que boas intenções, para atingir o nível de  um ambiente totalmente inclusivo é preciso ação.

Mais do que divulgar a diversidade de uma empresa, ela precisa ser, definitivamente, inclusiva. Somente adotar discursos não fará da companhia uma empresa que realmente promove aquele colaborador pelo seu desempenho, talento, resultado e competência.

O respeito à diversidade começa no momento em que a contratação não acontece por influência da idade, gênero ou orientação sexual, mas sim pela capacidade técnica e comportamental do candidato. A consciência respeitosa, ressaltamos, deve partir da empresa para os funcionários. O exemplo é o maior engajador e o líder sempre será o maior exemplo de uma equipe! Se um gestor dá o exemplo, sua equipe será o seu espelho!

Lei

No Brasil existe uma lei regulamentada, a 8.213, de 1991, conhecida como a Lei de Cotas, que determina que as empresas com mais de 100 funcionários tenham em seu quadro pessoas com deficiência física ou mental. No entanto, vale lembrar que há diversos perfis de profissionais que se encaixam no conceito de diversidade, como idosos, negros, refugiados, mulheres, pessoas em situação de fragilidade social, ex-presidiários, homossexuais e transexuais, mas, para esses casos, não há lei, o entanto, é aí que entra o papel da empresa que promove a diversidade para garantir o espaço dessas pessoas no mercado de trabalho.

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Aline W de Paula