Muitos donos de grandes ideias acabam desistindo ou adiando seus sonhos por não conseguirem dinheiro suficiente para tirá-los do papel. E o motivo, na maioria das vezes, não é falta de capital disponível, mas de informação sobre como consegui-lo. Existem diversas maneiras de financiar um negócio. Basta saber qual é mais adequada para seus propósitos e o estágio de sua iniciativa. E, claro, aprender a melhor maneira de chegar a cada uma dessas fontes.
Elencamos abaixo algumas formas de se conseguir investimento para empreender:
O próprio bolso
Antes de pensar em capital externo, considere suas próprias possibilidades de gerá-lo. Com um planejamento de médio e longo prazo, dependendo de sua situação financeira (salário, comprometimento com despesas pessoais etc.), é possível poupar o suficiente para dar o pontapé inicial de alguns tipos de negócio. Para isso, é preciso rigor. Determine em seu orçamento mensal um valor a ser retido para financiar o projeto, estabeleça uma meta de data para atingir o volume desejado, considere as variações de preços até lá e, principalmente, organize suas contas para evitar surpresas que possam desequilibrar seu planejamento.
A família
Parece estranho, soa amador, mas esse “banco” informal pode ser a melhor opção em algumas situações. Negócios com operação inicial pequena, que demandam investimento baixíssimo, podem conseguir começar a andar com um empurrãozinho do pai, da mãe, de um irmão ou mesmo de um amigo próximo do empreendedor. Se uma pessoa com capital disponível e com quem você mantém uma relação de extrema confiança se dispuser a realizar o empréstimo, considere essa possibilidade. Por esse caminho, haverá menos burocracia e mais flexibilidade para pagamento.
Programas públicos de apoio a pequenos empreendedores
Muitos estados do país já têm hoje programas específicos para o financiamento de pequenos negócios, cujo objetivo é justamente ajudar empreendedores a tirarem projetos do papel ou ampliarem suas operações. Geralmente, os juros desses empréstimos são bem baixos e, em alguns casos, podem ser oferecidos até mesmo subsídios.
Investidor-anjo
Alguns profissionais com experiência executiva ou empreendedores já experientes estão abertos a investir em novos projetos, geralmente startups ou outros negócios escaláveis e de alto impacto. São os chamados investidores-anjo. Normalmente, esse tipo de aporte é feito em troca de participação acionária do negócio e o investidor traz junto, ainda, sua experiência. Tenha o cuidado, apenas, de fazer uma avaliação precisa do valor do seu negócio e das perspectivas de geração de lucros que ele terá no futuro. Não são raros os casos de startups que têm vendidas fatias grandes demais de negócios que geram resultados muito superiores no futuro.
Venture Capital
Esse é um tipo de capital destinado a empresas que já operam e têm um faturamento médio razoável, mas que ainda precisam dar aquele grande salto. Geralmente, o aporte é feito por meio de fundos dedicados especificamente a esse tipo de investimento ou mantidos por empresas maiores que o utilizam para buscar empresas menores que possam agregar resultados e valor a seus projetos.
Bancos
Juros altos, burocracia para conseguir acesso, prazos menos flexíveis. Se você entende minimamente o sistema financeiro tradicional, deve saber que empréstimo em banco não é o melhor negócio do mundo. Mas se você o fizer de maneira inteligente, pode valer a pena. Por exemplo, se você precisa expandir seu negócio, pois já tem uma demanda reprimida muito grande que, ao ser absorvida, vai justificar o investimento, vale a pena recorrer ao banco. Mesmo assim, analise as melhores taxas de juros e formas de pagamento.
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