Quanto mais governança uma empresa tem, mais ela vale, mais ela tem acesso ao dinheiro e menos ela paga por esse dinheiro.
Até cerca de vinte anos atrás, o termo governança era remetido apenas às práticas hoteleiras. Mas, nas últimas duas décadas, a governança corporativa vêm tomando forma no Brasil e se posicionando de modo importante dentro das companhias que buscam organizar a casa, promovendo a adequação de processos, estabelecendo fluxos e definindo controles. São práticas aplicadas pelas companhias em que os princípios geram valor a longo prazo.
O que é governança corporativa?
De acordo com o IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, as boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas. Isso tudo alinha os interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da companhia, o que facilita seu acesso a recursos e contribui à qualidade da gestão, a longevidade da empresa e o bem comum.
Quanto mais governança uma empresa tem, mais ela vale, mais ela tem acesso ao dinheiro e menos ela paga por esse dinheiro.
A governança corporativa não está presente somente em organizações empresariais, por exemplo, as cooperativas – parte relevante da economia brasileira, buscam aprimorar sua administração com as práticas de governança e, além disso, o terceiro setor, que são as organizações sem fins lucrativos, visam contribuir para uma sociedade melhor mais justa.
4 princípios básicos:
Existem alguns princípios básicos que, conforme sua aplicação, gera confiança tanto internamente quanto para terceiros, são eles:
1. Transparência:
Menos informações, mais incertezas. Ou seja, a transparência é um princípio essencial para a governança corporativa. E não trata-se apenas de relatórios econômicos e sim de tudo que pode ser interessante para os stakeholders. Portanto, o que for relevante às diferentes partes interessadas deve ser comunicado;
2. Equidade:
Refere-se a uma relação igualitária entre empresa e stakeholders. Sem privilégios à qualquer parte. A equidade fala em tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas;
3. Prestação de contas:
Os agentes de governança devem prestar contas de todos os seus atos. Positivos e negativos. A transparência também está relacionada aqui, para gerar confiança;
4. Responsabilidade corporativa:
O último princípio refere-se à imagem da empresa. Uma companhia com responsabilidade corporativa trata bem seus funcionários, busca a responsabilidade social com o meio ambiente, respeita diferenças culturais, pratica um comércio justo e mais. É uma empresa que impacta positivamente a comunidade.
Qual é a importância da governança corporativa para o seu negócio?
A governança corporativa representa uma oportunidade de evolução e crescimento da empresa. Quando uma companhia resolve adotar a implementação da governança, ela fatalmente irá impactar em:
- Maior visibilidade de mercado
- Facilidade de captação de recursos
- Maior desempenho operacional
- Prevenção de conflito de interesses
- Controle do abuso de poder
- Redução de custo do capital
- Prevenção de problemas, fraudes e erros
Mais do que isso, com a governança corporativa o valor da sua empresa tende a aumentar, já que o mercado vai enxergar a companhia com mais credibilidade, aumentando o valor da marca. Alguns pilares são imprescindíveis para a implementação da governança. Definir uma hierarquia, ou seja, deixar claro quem exerce os papéis de liderança na organização. Realizar reuniões entre sócios, equipes e conselhos de forma periódica, pois é nesse momento que as diretrizes são afirmadas e o plano de ação, definido. E, por fim, a criação de um conselho consultivo. Essa equipe tem que ser composta por profissionais capacitados e de confiança. O papel deles é trocar experiências e promover sugestões para qualificar a empresa.
Estudo de caso Janguiê Diniz
A estreia de fevereiro do meuSucesso trouxe a trajetória do fundador e presidente do grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz que, cerca de seis anos antes de promover o maior IPO da história no setor de educação do Brasil, foi em busca de governança corporativa, apesar de que, desde o início da criação da empresa, o empresário buscou aplicar práticas que deixassem sua operação o mais profissional possível. Mas, foi essa decisão – de governança corporativa – que o levou para outro patamar e, por já ter um processo consolidado, teve mais tranquilidade para fazer a abertura de capital. A aplicação dela foi uma decisão do próprio Janguiê, o que promoveu um crescimento expressivo e rápido.
Este tema é presente e explorado ao longo do estudo de caso. Como aplicar a governança corporativa na sua empresa e como foi realizada no grupo Ser Educacional. Todo esse conteúdo vai te ajudar a entender tudo que cerca os processos de governança e qual o impacto positivo dela no crescimento e consolidação de marca. Vai perder? Acesse agora mesmo ‘Grandes Renúncias’ e aprenda com Janguiê Diniz.
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