1. Questione os modelos hierárquicos:
Sim, se você ainda acha que toda colmeia tem sua abelha rainha (no sentido literal da palavra) ou que existe algum tipo de liderança nos formigueiros, então é bom você assistir o vídeo: “Dentro da colônia de formigas” por Deborah M. Gordon
Deborah M. Gordon é professora de biologia na Universidade de Stanford, estudou e pesquisou as colônias de formigas no Arizona para entender como elas se relacionam e resolvem problemas sem uma Central de Controle, isto é, sem chefes. Seus papers tornaram-se referência esclarecendo como as ações destes pequeninos animais podem imitar e instruir nosso próprio comportamento (nós seres humanos).
O insight aqui é permitir-se observar o mundo sob uma nova ótica… de como fazer negócios, de interação e de construção de relações.
2. Descentralize as decisões;
Que leu o meu último post: “Deixe fluir, deixe emergir” (Plataforma MeuSucesso) entende o que eu quero dizer!
De acordo com Deborah M. Gordon, o comportamento coletivo assume muitas formas, tais como emergência, auto-organização, superorganismo, quorum sensing, inteligência artificial e redes dinâmicas.
Estudar as colônias de formigas é apenas uma forma de estudar sistemas que operam sem uma Central de Controle, assim conseguimos explorar por analogia outros sistemas, tais como a internet, o sistema imunológico, o cérebro e por que não as relações humanas?
A ideia aqui é permitir que novos insights e soluções emerjam naturalmente das pessoas envolvidas em um projeto, e isto só é possível com menos controle gerencial sobre elas.
3. Estimule a multidisciplinaridade;
Sim, o mundo ficou mais complexo! Não há mais a possibilidade de uma única pessoa ter a ideia mais brilhante que irá salvar o negócio ou o planeta! Então aposte nas diferenças, é o cruzamento desta diversidade que trará os melhores resultados!
Rememore o insight com o texto: “Os gurus estão entre nós! Um amigo ou colega podem ser mentores” (Plataforma MeuSucesso)
4. Incentive a transparência nos processos e tomadas de decisões;
Este é um ponto fundamental! Para mim é o fator chave para a mudança das relações, pois estamos mais acostumados à desconfiar do que confiar, então este é um exercício de confiança.
Quer entender mais como isto é possível, leia este artigo sobre o Instituo Chão: https://endeavor.org.br/transparencia/
Não, você não precisa fazer como eles… mas pense, colha os insights de como uma cultura mais transparente pode agregar mais valor para você e seus colaboradores.
5. Entenda que trabalhar em equipe é diferente de juntar pessoas;
Em algum momento da vida, acreditamos que trabalhar em equipe é colocar as pessoas em uma sala e distribuir tarefas… mas, e se ao invés de irmos com tudo pronto e decidido, que tal construirmos juntos?
Já falamos um pouco disso no post: “Como fazer um projeto de forma colaborativa?” (Plataforma MeuSucesso) ou no outro entitulado como: “Como fazer um planejamento colaborativo” (Plataforma MeuSucesso).
Pratique!
6. Compartilhe, compartilhe e compartilhe;
Uma das técnicas que mais gosto é a cocriação. No último evento da HSM, o maior encontro de lideranças que acontece todos os anos no mês de novembro em São Paulo, a temática de vários fóruns foi a desconstrução das formas atuais de educação e gestão. E pasmem, a indicação de uma especialista para isso foi a roda de conversa!
Você vai se surpreender como uma roda de conversa de livre interação é mais frutífera do que reuniões pautada. Há a conexão direta com a nossa ancestralidade, com os antigos encontros à volta da fogueira. O olho no olho remete à confiança, o fogo no centro o acolhimento, estamos todos no mesmo nível, há contato visual, há comunicação não verbal, todos podem contribuir, todos podem construir.
Quer saber mais sobre cocriação, relembre o post: “Cocriação, você sabe o que é?”
E desfrute!
7. Trabalhe em fluxo;
Trabalhar em fluxo é perceber que não temos o controle de tudo, na complexidade atual é muito melhor testar nossas ideias rapidamente e colher os principais insights dos clientes, colaboradores e fornecedores – voltar para casa e melhorá-los, seja na implementação de um serviço ou na criação de um produto.
Não ter medo de mudar e readaptar. Quando testamos rápido, o custo da perda é muito menor do que a insistência de ter o super produto que ninguém usa ou compra.
Trabalhar em fluxo, também é reduzir os desperdícios, então que tal rememorar uma nova ótica de ver os custos dentro da empresa?
Veja: “Crise, inovação e redução de custos” (Plataforma MeuSucesso)
Abraços e ótimo ano para todos nós!
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