A inovação disruptiva não agrega valor a algo que já existe, ela cria um novo valor, uma perspectiva que antes não era considerada.


O termo empreendedorismo ganhou espaço nos últimos anos e, com ele, muitos outros termos estão surgindo quando se fala de negócios. Inovação disruptiva é um deles e, conceitualmente, é mais do que algo novo, disrupção é introduzir novos benefícios no mercado, oferecer melhoria de custo, ser mais simples e mais eficiente. Uma inovação disruptiva abre um novo mercado. A cultura da inovação passa por processos, práticas e valores compartilhados que favorecem a atitude inovadora.

Com certeza você vai ver por aí empresas que são mais reativas do que pró-ativas. Ser disruptivo requer uma lista grande de adjetivos similares a coragem, por exemplo. Não é qualquer empresário que tem a intrepidez de ser disruptivo e encaram os desprazeres atrelados a isso, impor um novo formato que propõe mais por menos incomoda o mercado.

As inovações disruptivas são capazes de criar valor por meio da simplicidade e dão mais informação e poder de escolha ao consumidor, pois facilitam processos e barateiam produtos, que passam a ser acessíveis para mais pessoas.

Elementos da disrupção

Inovação disruptiva não é simplesmente adicionar novas características a um produto ou serviço existente. Trata-se de encontrar maneiras novas de solucionar as necessidades dos clientes que ainda não foram atendidas ou eram solucionadas com um alto custo.

Para que uma inovação seja considerada disruptiva ela deve ser munida de projetos de acessibilidade, conveniência e simplicidade, de acordo com a teoria criada por Clayton M. Christensen, em 1995.

  1. Acessibilidade – não basta ser revolucionário se não for acessível, para uma inovação ser disruptiva e abrir um novo mercado na sociedade, a solução precisa estar acessível – no sentido de preço mesmo – para realmente ser transformadora.
  2. Conveniência – esse é um pilar importante na construção da disrupção, já que uma inovação com esse propósito busca proporcionar bem-estar, e entregar soluções para dores reais das pessoas.
  3. Simplicidade – esse substantivo completa o tripé dos elementos da disrupção, isso porque para que as pessoas enxerguem a essência da proposta, é preciso ser claro, simples e objetivo, principalmente quando se trata do design.

Inovação disruptiva X  inovação tradicional

A inovação tradicional, basicamente, corresponde à melhora de produtos e serviços já existentes, por isso, muitas empresas focam em aperfeiçoar serviços ou produtos com o objetivo de fortalecer os seus posicionamentos em seus setores.

Já as inovações disruptivas não agregam valor a algo que já existe, elas criam um novo valor, uma perspectiva que antes não era considerada e não são avanços visando soluções melhores. Elas, na verdade, correspondem a processos inovadores que tornam os produtos e serviços mais baratos e acessíveis, permitindo que se tornem disponíveis para uma população muito maior, por vezes, nichos de mercado que eram subestimados.

(Des)construção

O estudo de caso lançado recentemente no meuSucesso, (Des)contrução, traz a trajetória altamente disruptiva de Alexandre Frankel. Fundador da Vitacon e da Housi, que levou o conceito de moradia compacta e economia colaborativa de forma totalmente inovadora e disruptiva para São Paulo (depois para o Brasil todo), com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população com a opção de morar em menos espaço, mas mais próximo ao trabalho, com acesso ao transporte público para ganhar tempo e otimizar as idas e vindas. Disrupção é um tema presente em todo o documentário e com aulas exclusivas para o tema. Não dá para perder! Gostou desse artigo e quer receber semanalmente conteúdo exclusivo? Assine gratuitamente a nossa newsletter e fique por dentro!

Aline W de Paula