Pessoas que já erraram demasiadamente em suas carreiras, também tiveram grande sucesso. Parece estranho?


Quem foi o melhor jogador de basquete de todos os tempos? Se você pensou Michael Jordan, possivelmente a maior parte da população vai concordar, mas ainda é um fato a ser discutido, pois, alguns diriam que você está errado. Agora, um dado é incontestável: ele foi o profissional de basquete que mais errou cestas na história. Exatamente, o super atleta, que é tido pela maioria como referência no esporte, também foi o que mais “falhou”. Lembra do cara da lâmpada? O famoso Thomas Edison. Imagino que você esteja pensando, ele foi a pessoa que mais errou nas invenções, mas acertou na lâmpada. Não posso confirmar se ele cometeu o maior número de erros, mas certamente está entre uma dessas pessoas, porém também trouxe ao mundo ideias incríveis. E Gates? Jobs? Einstein? Gandhi? 

Sim, todas essas personalidades cometeram incontáveis falhas, mas através de suas atitudes audaciosas e persistência causaram grande impacto na humanidade. Então, reflita: seria melhor eles não terem cometido tantos erros? 
Sejamos francos, no Brasil o fracasso é como uma doença contagiosa, que devemos ficar longe e evitar a todo custo. No entanto, não acredite que se a maioria pensa assim, você também deva seguir essa linha. Lembre-se que um dia, algumas pessoas acreditavam que as mulheres não deviam trabalhar.

Já imaginou se todo mundo continuasse com essa ideia? Perceba o quão incrível foi elas entrarem no mercado, assumindo também a liderança de muitas empresas. A evolução veio com a mudança de pensamentos e atitudes, e assim pode ser com a cultura dos erros. 
Eu acho tão nobre uma pessoa se arriscar a fazer algo, se jogar de frente para realizar uma ação e mesmo que dê errado, eu olho e penso “nossa, essa pessoa foi ousada” – É até muitas vezes inspirador – E agora, se essa mesma pessoa, for tentar novamente, você não acredita que as chances dela aumentaram? Afinal, ela aprendeu com situações novas, está mais habituada com o que vai fazer…Se pudéssemos apostar, eu diria que as chances dela cresceram. E você, o que acha sobre pessoas que se arriscam? 

Agora, deixe-me perguntar: se você fosse livre para errar, na busca dos seus sonhos e obviamente não prejudicando os outros, como seria? 
Parece incrível, não é? No entanto, deixe-me te contar, você já é livre assim.  
A verdade é que esse desgraçado do senso comum tem uma direção completamente equivocada de percepção. O foco está que determinada pessoa não conseguiu algo, ao contrário do que poderia se pensar – ela está mais próxima de uma realização e com um aprendizado maior. São dois lados da mesma moeda, porém, qual deles olhamos, define a forma de interpretar e infelizmente de NÃO AGIR da maioria. Algemados há uma prisão que não existe! 

Essa é uma das maiores preocupações que tenho, a forma como estamos lidando com isso, deixando muitas pessoas travadas para tentar e outras traumatizadas por terem chegado mais próximo de algo incrível (errado para os chatos). Eu sonho com um mundo cheio de Michael Jordans, Gandhis, Jobs e por ai vai, eu quero loucos cheios de erros que fazem a nossa vida melhor. 

Sempre acreditei que “quanto mais você melhorar a quantidade e qualidade dos seus erros, mais perto do sucesso estará”. 
Portanto, deixe-me pedir algo: incentive uma pessoa próxima de você que errou (ou várias vezes). Relate para ela, o quanto você respeita o fato dela ter ousado e que pessoas admiradas por todos nós erraram muito mais do que elas, ou seja, a quantidade de erros deve aumentar consideravelmente. Ajude-me a ver onde isso pode chegar, no mínimo você vai ganhar um muito obrigado ou alguém vai chegar até você e te dar o mesmo incentivo. De qualquer forma #pormaiserrosdobem

 

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Bruno Perin

Bruno Perin, empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Graduado em administração de empresas pela UFSM, especialista em Marketing Experience, pesquisador em Neuromarketing e Startups. Integrante do grupo dos 200 maiores talentos brasileiros pelo Virtvs Group, é referência marcante da nova geração no marketing, sendo responsável por várias campanhas impactantes nas redes sociais em 2011/12. Com experiências em palestras nacionais e internacionais, é considerado fomentador do empreendedorismo e da disseminação do conceito de startup no país. Conectado com os mentores desse tipo de programa no mundo, estuda o implemento e o funcionamento das startups, sendo apontado como evangelista da Geração Y/Z. É o grande nome do Neuroempreendedorismo no Brasil e um dos maiores incentivadores atualmente.