Durante uma crise, oportunidades aparecem: enquanto uns fecham suas portas, outros empreendedores dão o pontapé inicial em seus negócios.


Quando a pandemia do coronavírus foi declarada, oficialmente, pela OMS – Organização Mundial de Saúde, em março, o mundo correu pra se reinventar e uma mudança no mercado era evidente. Processos foram acelerados, adiantados, modificados. Quase tudo mudou, a forma de trabalhar, o presencial que virou online, as casas que passaram a ter um espaço para home office e as aulas se tornaram virtuais. As pessoas estavam preparadas pra isso? Algumas sim, outras não e isso é totalmente normal. Empresas que trabalham com gestão de crise, talvez estivessem mais preparadas no sentido de reagir rapidamente ao momento pandêmico, e tudo que ele exigiu. O comportamento do consumidor mudou instantaneamente, assim como as suas necessidades, o básico virou prioridade e puxou pra cima as vendas de alguns setores.

Mas, de outro lado, alguns mercados tiveram um enorme baque. Turismo, bares e restaurantes, aviação, vestuário em geral tiveram quedas grandes de venda e faturamento. Em casos como alimentação e moda, as empresas puderam migrar para o delivery, para as vendas pelo WhatsApp, para as redes sociais, e-commerce e aplicativos, mas esse não foi o caso nem do turismo, tampouco da aviação. Eles precisaram parar totalmente. Também sofreram queda as áreas de venda de veículos, construção civil e indústrias em geral. Mas, em contrapartida, para equilibrar essa balança, há setores que resistiram, principalmente os considerados essenciais: supermercados, farmácias, serviços públicos como energia e saneamento.

Quem cresceu nessa pandemia foram serviços de entrega de comida, exercício físico guiado, profissionais de reforma – muita gente precisou adaptar a casa para o home office, bebidas e os e-commerces, já que a venda online se tornou uma saída para quem já usava e para quem ainda não usufruia desse tipo de serviço. Durante uma crise, oportunidades aparecem: enquanto uns fecham suas portas, outros empreendedores dão o pontapé inicial em seus negócios. O período de isolamento social revelou aumento de consumo de produtos que antes não eram considerados essenciais, além de quedas na aquisição de outros itens. Dessa forma, a população teve que se adaptar a uma nova realidade e negócios foram atingidos de diferentes maneiras, por isso, a importância de estar totalmente ligado às tendências de mercado e enxergar um modelo de negócio, produto ou serviço que talvez, até então, não existia.

No entanto, não há nenhuma dúvida que a tecnologia continua sendo a grande protagonista da mudança no mercado que teremos daqui por diante, a inteligência artificial e a big data vêm ganhando cada vez mais espaço. O uso de dados de forma organizada está revolucionando o mercado. Dentre as mudanças atuais, potencializadas pela covid-19, estão o delivery de alimentação, as compras online, transações financeiras via apps, e esse é, inclusive, um setor que ganhou novas empresas que chegaram para facilitar a vida online. Também estamos vendo a telemedicina acontecer, além de centenas de milhares de alunos estudando em método EAD e, de forma massiva,  as videoconferências que substituíram reuniões presenciais e mostraram quantas viagens podem ser evitadas quando o único fim é a realização de um encontro de trabalho, sem contar que, muitos empregadores resistentes ao trabalho remoto não só perceberam como funciona como passarão a adotar definitivamente, em alguns setores dentro das companhias. 

Além disso, tendências que vinham num passo mais lento, turbinaram: lives em vez de grandes eventos, serviços que provaram ser eficientes digitalmente, entregas por drones. O mundo se chocou com o corona, mas as pessoas se adaptam, a mudança no mercado acontece e a atuação das empresas, sejam micro, pequenas, médias ou grandes, também terão que se adaptar ao novo normal e encontrar novas vertentes de negócios.

Muitas empresas que ainda não haviam migrado ou integrado suas atividades com o online precisaram correr e, é importante ressaltar que, simplesmente passar a vender de forma online não transforma uma empresa em digital, para que isso se torne realidade, seus processos e operações precisar ser totalmente digitais. Vender online é quase que uma obrigação e, com certeza, essa mudança no mercado que vinha acontecendo gradativamente, foi totalmente acelerada por uma questão de necessidade tanto das pessoas que consomem, quanto das empresas, que precisam faturar para sobreviver.

O estudo de caso que foi ao ar no meuSucesso em meio à pandemia, ‘Plano de Contingência’, falou muito sobre como agir diante de uma crise e, mais do que isso, como estar preparado para quando ela chega. Estar atento ao mercado e aos avisos que ele dá é chave para conseguir contornar da melhor forma e enfrentar um tsunami com mais força, sentindo de forma mais amena os efeitos que ele provoca. Estude com o meuSucesso e se prepare, essa não foi a última crise que os empreendedores terão de enfrentar!

Aline W de Paula